Creio que não existe nada de mais belo, de mais profundo, de mais simpático, de mais viril e de mais perfeito do que o Cristo; e eu digo a mim mesmo, com um amor cioso, que não existe e não pode existir. Mais do que isto: se alguém me provar que o Cristo está fora da verdade e que esta não se acha n'Ele, prefiro ficar com o Cristo a ficar com a verdade. (Dostoievski)

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27 de jul. de 2009

o louvor que não é bíblico


Que peculiar é a situação do apóstolo Paulo! "Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação" (Fp 4: 11). Paulo é categórico: "APRENDI a viver contente". Não que ele gostasse das catástrofes que marcaram seus dias de crente aqui; apenas entendia o curso deste tenebroso mundo avesso a Jesus, e prosseguia. "Sei o que é estar necessitado e sei também o que é ter mais do que preciso, aprendi o segredo de me sentir contente (...) quer esteja alimentado ou com fome" (Fp 4: 12).

O apóstolo dos gentios, aprendeu a viver contente, pois viveu para o Senhor, e não bajulava o próprio ventre. E trabalhou mais, plantou igrejas mais que todos. E foi capaz, em Deus, de proferir: "Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação" (Fp 4: 13).

Jamais encontraremos Paulo entoando musiquetas anestésicas do tipo: “Vai dar tudo certo!”, isso porque as pessoas sérias - e o Evangelho está cheio de gente séria - sabem que isso não é verdade, nem sempre vai dar tudo certo; todos nós passaremos por aflições (Jo 16.33). Curioso é que a mesma música, que falsamente afirma que tudo vai dar certo, também lamenta: “Sei que a vida não é, só de momentos bons, há tempos difíceis, a vida é mesmo assim...” Uai! Mas, não ia dar tudo certo?

Bobagens que cantamos.

Entre os absurdos da Confissão Positiva, madrasta da teoria da restituição está esta canção-oração: "Restitui, eu quero de volta o que é meu..." Mas, o que exatamente o novo homem deixou de bom lá atrás pra aporrinhar Deus pedindo de volta? Parece a mulher de Ló ao deixar Sodoma! O que perdi e quero de volta? Um ministério falido? Um casamento conspurcado? Um negócio escuso e cambaleante? A namorada que se mandou?

Pois eu quero tudo novinho em folha (2Co 5.17), o Cristo a quem eu sirvo me prometeu e é fiel pra cumprir. A teoria da restituição poderia muito bem ser apelidada de “síndrome da mulher de Ló!” Quero um casamento novo todo dia (com a mesma mulher!), um ministério com nome do Céu e não de homens, flagrante macabro do autoculto. "Importa que eu diminua".

Bobagens e mais bobagens...

Nem a ordem eterna e soberana dos Céus é respeitada. “Põe um anjo aqui Senhor, põe um anjo lá, um anjo na porta e outro no altar...” O que é isso, minha gente? Acaso estamos em condições de dar ordens em Deus? Além disso, essa musiqueta parece até escalação de time de várzea!

E a igreja vai assim, de bobagem em bobagem, contaminada pela “batalha espiritual” outro equívoco; a classe de catecúmenos está às moscas, mas anuncie um curso de “batalha”: Lota. Onde estão as ovelhas, dependentes de Cristo, o general e seu exército de anjos, não de homens.

Viva o besteirol gospel!

A passagem de Romanos 16.20, “E Deus, logo esmagará satanás debaixo dos pés de vocês”, deveria encerrar as loucuras cantadas por aí. É Deus, e não nós, quem esmagará Satanás; até o gesto da “gospel” Fernanda Brum é esquisito. A mesma “ensina” que anjos recebem ordens de humanos (DVD apenas um toque). E a patota “gospel” abusa, sem temor nem limites. A presença de Deus, o Soberano, é tratada como se trata um “despastor” qualquer; pop-gospel que se preza deixa Deus tomando chá de cadeira.

Aí, quando penso que os tropeços acabaram, a emissora “gospel”, cujo proprietário também gerencia a seção de títulos celestiais, toca "Rompendo em fé", uma belíssima canção que, por força do hábito (um hábito ruim), declara: “Se diante de mim, não se abrir o mar, Deus vai me fazer andar por sobre as águas”. Claro, Deus é soberano pra fazer o que bem entender, abrir o mar, me fazer andar por sobre as águas etc... O que escapa aqui é a afirmação: Se o mar não se abrir, Deus usa o plano B. Mas... desde quando Deus precisa de plano B?

Precisamos meditar melhor nas letras que cantamos, pois corremos o risco de, ao invés de agradar a Deus adorá-lo, acabar afrontando o Todo Poderoso com a nossa bendita música gospel.


***

Adaptado do texto de Alexandre Magno A. Duarte, no site Ultimato. Via: Púlpito Cristão

***

NOTA DA MAYA - A pergunta que não quer calar: onde estão os hinários das Igrejas??? O gato comeu? Muitas igrejas ditas tradicionais jogaram o hinário no lixo... Não cantam nem na Escola Dominical, nem de noite, nem de dia, nem nos cultos domésticos... Têm horror àquelas músicas mais antigas, com letras mais difíceis... Enquanto isso, há uma enxurrada de músicas que cantam o que não é nem bíblico, como as muitas músicas que falam "eu quero me apaixonar, quero me desesperar" (Deus me livre, pois Deus produz em mim a ESPERANÇA, por meio da tribulação, e vem o cidadão e diz que quer se "desesperar"??? Quer perder a esperança??? Eu quero guardar a minha esperança, guardar o meu coração, ter paz com Deus, trazer à memória o que me dá esperança...). Fala sério... Às vezes enquanto toca o "louvor", em algumas igrejas, confesso que eu sento e fico lendo a Bíblia, ou então saio do templo. Pra não blasfemar contra Deus, pra não pronunciar o que não está firmado na Palavra do Senhor... Em casa pego o hinário e canto, ou então coloco um CD e louvo.

2 comentários:

Unknown disse...

Graça e Paz

A Cada dia que passa a Igreja vai perdendo a sua identidade.

Temos que tomar cuidado com esse tipo de musica que esta sendo cantada nas Igreja, as pregaçoes tambem, pois tem cada uma, que Deus me livre, são pura heresias.


Que Deus te abençoe


Se quiser visitar o meu blog o end.
é http://pbuilton.blogspot.com/


Pb Uilton
Cubatão/SP

Maya Felix disse...

Olá, Uílton,

Obrigada por sua visita! Estou passada com muitas músicas "de louvor" que são cantadas hoje em dia... Deus nos ajude!

Vou lá visitar seu blog, obrigada!

Um abraço,

Maya

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